Com a voz do coração dou as boas vindas e agradeço a visita, porque, a semente mais pura do pensamento, está no coração.






14/02/09

Cala-te Vento






















não quero ouvir cantar o vento
nas horas em que o sol chora!
nem saber onde vive onde mora,
é um bem querer...num só lamento.

canta quando eu não quero,
para meu bem ou mal...isso que importa?
é chaga aberta na minha porta
por lá viver, um coração sincero.

mas disso o vento não quer saber
e dentro do meu peito há pétalas a arder
de flores carinhosas...outrora...
sou um jardim queimado... ou uma estrada
ou não chego sequer a não ser nada?

- cala-te vento. quero silêncio quando o sol chora.


"in" olhar interior

5 comentários:

  1. "cala-te vento. quero silêncio quando o sol chora."
    Muito belo, o poema.
    Beijos.

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  2. Pois Tecas, mas se somos um vento que passa, saibamos dar o ar da nossa graça, destribuindo o perfume das flores que é de graça.
    Afinal a Primavera está aí!
    Beijos

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  3. "Belo regresso nas palavras que ficam", seria o meu comentário para o último poema, mas só no penúltimo consigo deixar os maus Parabéns! Bjs

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  4. Belas e sentidas palavras... < quero sil~encio quando o sol chora>. Magnifico.
    Beijos
    Almerinda

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