Pintura Jean Mannheim

sou espiral do ponto de interrogação
um ente da exclamação de espanto
sem retirar uma vírgula ao que digo
no entanto
deixo reticências na afirmação
entre parêntis me revelo
pondo o ponto e vírgula de parte
que em aspas vivo no castelo
dos verdes no planeta Marte
e sendo mais coração do que razão
tenho a porta aberta a Morfeu deus irreal
que me põe nas asas fim de citação
e assim me eleva ao ponto final.
"in" entre dois nós"