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um dia
livre pela única verdade
voarei como as aves
ao encontro do anil do céu.
cortarei o espaço
e serei
uma minúscula partícula do átomo.
levarei o sonho do meu sonho
em minhas asas quebradas
como aquela ave
atingida pelo tiro certeiro
do caçador furtivo
que sangra a música da Natureza.
deixarei a precária luz da terra
esse frágil abraço do sol
insuficiente para derreter
gelo sobre gelo.
repartirei com elas
o primeiro sopro
do amanhecer no Infinito.
depois...
depois só as estrelas e o luar
falarão dentro do silêncio:
- que o mistério mora no sonho das aves
Tg "in" Olhar interior
gostei muito deste poema, tecas. tem um conjunto de metáforas muito bonitas. e termina num verso bem conseguido :) amiga querida, despeço-me até à próxima semana. deixo-lhe um beijinho grande.
ResponderEliminarQuerida amiga, és uma sonhadora nata!! Transformas com delicadeza cada devaneio num belo poema!
ResponderEliminarParabéns! Mts Bjis
Tecas:
ResponderEliminarum dia
livre pela única verdade
voarei como as aves
ao encontro do anil do céu.
cortarei o espaço
e serei....
Como você escreveu bonito, cheguei a perceber o seu vôo em céu anil, parabéns menina,
com admiração,
Efigênia Coutinho
Escritora
Pois querida amiga Tecas, se a humanidade soubesse que cada ser não passa de uma "minúscula partícula do átomo", que mais minúscula se torna, quanto maior for a distãncia nas alturas... tudo seria diferente e a harmonia entre as particulas seria sagrafa!
ResponderEliminarBeijos de amizade. Adorei a mensagem poética.
José Faria
Belo voo! Bjs
ResponderEliminarUm voo no silêncio. O fascínio de ter asas!
ResponderEliminarBeijos.
Tecas,
ResponderEliminarTodos um dia, faremos esse voo!
O único pleno de paz e liberdade!
Bjo´s
gostaria de ter a liberdade de voar...
ResponderEliminarbjosss!!!
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ResponderEliminar...lindo, lindo!
Um poema brotado do coração...
Beijos de luz e o meu carinho!!!
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Afinal não te perdi...mágico o teu peoma! Beijos.
ResponderEliminar'poema'...troquei as letras. O cansaço prega partidas...
ResponderEliminaruma beleza onde achas que 'o silêncio mora".....ficou aqui, guardado.
ResponderEliminarbeijo,
El
Belíssimo poema querida amiga. Para além do conteúdo, gostei da forma, já que as tuas palavras tornam o poema muito melódico.
ResponderEliminarGostei imenso.
Beijo.
como aquela ave moribunda
ResponderEliminarem que o caçador repete o disparo
como tiro de misericórdia
ou de desprezo?
caio!
não basta o que sofro...
açoitam-me... mais que o próprio ser
não é o chão que me espezinha
mas os pés que sobre ela me calcam
não é a terra que me suja
mas o cuspe de quem me desdenha
não é a terra que em pó me quer
mas o coração que o meu amor não soube acarinhar
perdi as asas
fiquei com as penas
e jamais acreditarei que um dia hei-de voar
obrigada pelas tuas palavras, querida tecas
penso que nos vamos (re)ver em breve, não é?
beijos
luísa
Muito esbelto e significativo, este poema.
ResponderEliminarGostei.
Cumprimentos meus.
passando pra desejar um ótimo fim de semana!
ResponderEliminarLivre pela única verdade ... que o mistério mora no sonho das aves.
ResponderEliminarBelo o voo do teu poema.
Um beijo.
um novo beijo depois de...
ResponderEliminarum novo abraço depois de...
gostei
parabéns a todas e todos os poetas
luísa (luisinha? ok, seja!)
Obrigada pelo carinho com que me recebeste na tua terra este fim de semana! Muitos beijos e muita Poesia! Havemos de nos abraçar de novo em breve.
ResponderEliminare assim me senti, como se uma ave fosse...as tuas palavras foram as asas para esse meu voo. Obrigada.
ResponderEliminarDesculpa o abuso, mas aproveito a visita para te informar que o meu livro vai ser lançado no próximo dia 27, às 16 horas, na Biblioteca de Valongo. Se puderes aparecer será um prazer partilhar essa emoção contigo
beijo
que o mistério mora no sonho das asas
ResponderEliminarrevolvidas pela escrita das aves.
um grande abraço, minha amiga
jorge