imagem Annibale Carracci
dentro da inocência de criança crente
dizia-lhe num beijo: como tu és bela!
era a minha amiga e leal confidente
de todas a mais nobre, a mais singela.
contava-lhe os meus sonhos, os meus medos
daqueles pesadelos que me atormentavam
e sentia as verdes folhas serem dedos
que docemente me acariciavam;
sabia compreender como ninguém
a alma de uma criança assustada
e dizia-me, em seu silêncio, ser alguém
que precisava, como eu, de ser amada.
mas num dia triste e cinzento chegou
aquela máquina que da terra arrancou
a sua vida. raíz, tronco, braços, dedos.
nada ficou. somente os meus medos.
(in) painel multicor IIvol.
dizia-lhe num beijo: como tu és bela!
era a minha amiga e leal confidente
de todas a mais nobre, a mais singela.
contava-lhe os meus sonhos, os meus medos
daqueles pesadelos que me atormentavam
e sentia as verdes folhas serem dedos
que docemente me acariciavam;
sabia compreender como ninguém
a alma de uma criança assustada
e dizia-me, em seu silêncio, ser alguém
que precisava, como eu, de ser amada.
mas num dia triste e cinzento chegou
aquela máquina que da terra arrancou
a sua vida. raíz, tronco, braços, dedos.
nada ficou. somente os meus medos.
(in) painel multicor IIvol.
Creio ser a minha 1ª visita ao blog.
ResponderEliminarPrometo voltar.
Cumprimentos.
Os medos. Existem. Beijinhos.
ResponderEliminarUm poema triste e muito sentido. A perda de alguém que nos entende e nos ama deixa marcas profundas para o resto da vida. E ficam os medos.
ResponderEliminarUm beijo.
Falar da dor com palavras belas e sentidas.
ResponderEliminarUm beijo.
___________________________________________
ResponderEliminarUm poema que levanta mais de uma interpretação...
Belo na sua tristeza!
Beijos de luz e o meu carinho...
Zélia ( Mundo Azul)
___________________________________________
Tecas...
ResponderEliminarUm belo poema... triste, mas com uma expressão poética muito bem construida!...
Um abraço!
quando as árvores são extensões do nosso sentir...maravilhosas palavras as que nos ofereces.
ResponderEliminarAproveito ainda para te dar o parabéns pela excelente leitura de poemas na sessão de lançamento da Amita...a tua alma contagiou-nos
beijo
os medos...nasceram já com seu lugar dentro de nós? Belo poema, Tecas.
ResponderEliminarAqui, o mar carinho.
El
Quantas vezes é à Natureza que confiamos os nossos segredos, os desgostos, os medos... seja a uma fonte, a um riacho, a uma árvore... e neles obtemos o conforto tão necessitado.
ResponderEliminarUm belíssimo poema com um final que, lamentavelmente, tantas vezes verificamos: o desamor à Natureza.
Um bjinho e uma flor
Estimada Poetisa Teresa, sua pessoa é duma distinção imensa,
ResponderEliminarduma elegância que serve de exemplo ao mundo " feminino" .
Eu fico agradecida com suas mensagens,e peço desculpas pela minha
ausência,que se deve a chegada de minha netinha Isabella.
Com admiração,
Efigênia