não contes as contas do teu rosário
que são contas pagas sem obrigações.
conta as que dão por conta num sumário
de contas das razões esquivas dos vilões
nas contas não reza o teu fadário
porque esse a vida não esqueceu.
conta todas as folhas do diário
onde a criança ferida escreveu
no final de contas há que esconder
dentro do manto da fé e da bondade
a negra política para não se ver
como a mentira vence a verdade
com papas e mais papas de sarrabulho
num odor de contas feitas de entulho.
"não contes as contas do teu rosário
ResponderEliminarque são contas pagas sem obrigações."
O começo de um soneto cheio de sentimento.
Um beijo.
Olá Tecas querida, hum...hum..
ResponderEliminarPostagem a proposito...
Gosto do poema e como dizes tudo...
Beijo
Um soneto de desilusão ! Perfeito !
ResponderEliminarUm beijo para ti *
Tequinhas estás dentro deste soneto!
ResponderEliminarSentimento, revolta andam à solta minha querida.
Um beijo
CA
Kerida Tecas
ResponderEliminar...como estás meu doce?
que saudades!
...adorei o poema,
grande poeta do Norte!
...não comparecerei no lançamento
do livro do Miguel Leitão,
pois ando há três meses com duas canadianas
e
imensas dores.
sabes dizer-me...
se o Miguel mora em Braga
e
é natural de Viana do Castelo?
xis grandes da létinha
"Sonhos Sonhados"
"Os Filmes da Minha Vida"
Papas de sarrabulho?
ResponderEliminarOnde é que é isso?
Beijihossss
Excelente soneto, sempre a crescer e a fechar com chave de ouro, como se impõe.
ResponderEliminarGostei imenso, parabéns.
Querida amiga, bom resto de semana.
Beijo.
E não chegam as contas de um rosário...
ResponderEliminarExcelente, Tecas. e cheio de força.
Um bjinho e uma flor da
Amita