fecham-se os olhos do sol em ciladas de frio
e estendem-se as horas soletradas
pelos ponteiros do relógio no inefável desespero da solidão
porta sim, porta sim, porta sim, porta não…
os rostos são apenas poemas frios
vocábulos da ausência
de uma chama a florir
entre os ecos do vento
e o espesso vazio…
o céu despeja a noite
descendo pelo corrimão
dos prolongados minutos
que são horas de nuvens Imagem Lucemar de Sousa
desfilando frias
sobre pássaros feridos
em frente ao espelho do tempo
no qual se morre em silêncio de olhos abertos…
no silêncio gelado
ouvem-se as horas soletradas
pelos ponteiros do relógio
porta sim, porta sim, porta sim, porta não…
Teresa Gonçalves
Creio que pode haver uma esperança, que não existirão portas não, pois o tempo é sempre um grande aliado.
ResponderEliminarBeijos.
Olá querida amiga,
ResponderEliminarO tempo - demorado, frio -, a solidão numa noite partilhada.
Poema sublime! Adorei.
Bjis, xis, inspiração e muita luz, calor e amizade!
Por muito que eu queira acreditar não tenho esperança que todas as portas não sintão o silêncio gelado!
ResponderEliminarEstamos em sintonia com o silêncio.
Boa semana minha querida Tecas
beijinho e uma flor
Que bonito poema, embora melancolico. Gostei!
ResponderEliminarÉ tão lindo e tão comovente. Gosto tanto de te ler. Um grande beijo
ResponderEliminarEu que adoro silêncio não me situei neste espaço denso e frio. A beleza melancólica desta cadência, como o pêndulo monocórdico das noites sozinhas, avivou a solidão que existe sempre algures. A musicalidade perde-se num tempo tão melancólicamente belo, ganhando uma visualização de um quadro onde se concretizam os vazios da noite.
ResponderEliminarQuerida amiga Tequinhas, quando pensava que já tinha lido o que de mais belo produz, cada vez é mais surpreendente!
Não digo mais, porque o belo não se explica. Sente-se.
Grande abraço
Beijinho
Bom dia amiga Tecas que saudades de voce amiga adorei começar o dia lendo este belissimo poema,parabens é lindo vim trazer um abraço de bom dia cheio de carinho bjs marlene
ResponderEliminarQue intensidade!
ResponderEliminar..."os rostos são apenas poemas frios"... : Maravilha!
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Un poema precioso aunque triste.Me encanta.Besitos.
ResponderEliminarOla Tecas, vim lhe desejar tudo do melhor e dizer que senti saudades deste seu encantador cantinho.
ResponderEliminaruma linda semana semana para voce.
beijinho
com carinho Maria Alice
Olá, como tem passado?
ResponderEliminarUm poema interessante, sentido e bem composto!
Gostei.
Saudações minhas!
O silencio deixa um barulho.....beijo Lisette.
ResponderEliminarUm poema maravilhoso. Cada dia é um presente e cada dia uma aventura.
ResponderEliminarAs portas serão aquilo que delas fizermos - sim/não
Tão belo como sempre!...
ResponderEliminarFizeste-me recordar a dos malmequeres...
Abraços de amizade, querida amiga e, um mimo...
Ao passar pela net encontrei o seu blog, estive a ler algumas coisas e posso dizer que é um blog fantástico,
ResponderEliminarcom um bom conteúdo, dou-lhe os meus parabéns.
Se desejar faça uma vista ao Peregrino e sevo e deixe o seu comentário.
Sou António Batalha, do Peregrino E Servo.