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recordo histórias de outono
em livros fechados numa prateleira invisível
que jamais se vêem
que jamais se abrem
que jamais se lêem.
outonos antecipados, vergados, pela tempestade da vida.
passaram o verão sem verem a primavera
e desistindo de vencerem o inverno.
histórias de outono sem rosto
de quem ficou impossibilitado
de procurar a palavra mágica da prata.
de quem não conseguiu inventar o sol no silêncio de cada lágrima
e sucumbiu à derrota.
plena negação de o viver e sentir
preferindo o profundo sono do pó, cinza e nada
despedindo-se antes, muitos antes do cair da folha
do fumo da combustão que não chegaram a ser.
recordo histórias de outono
em livros fechados numa prateleira invisível
que jamais se vêem
que jamais se abrem
que jamais se lêem.
" Entre Dois Nós"
em livros fechados numa prateleira invisível
que jamais se vêem
que jamais se abrem
que jamais se lêem.
outonos antecipados, vergados, pela tempestade da vida.
passaram o verão sem verem a primavera
e desistindo de vencerem o inverno.
histórias de outono sem rosto
de quem ficou impossibilitado
de procurar a palavra mágica da prata.
de quem não conseguiu inventar o sol no silêncio de cada lágrima
e sucumbiu à derrota.
plena negação de o viver e sentir
preferindo o profundo sono do pó, cinza e nada
despedindo-se antes, muitos antes do cair da folha
do fumo da combustão que não chegaram a ser.
recordo histórias de outono
em livros fechados numa prateleira invisível
que jamais se vêem
que jamais se abrem
que jamais se lêem.
" Entre Dois Nós"