Imagem Google

recordo histórias de outono
em livros fechados numa prateleira invisível
que jamais se vêem
que jamais se abrem
que jamais se lêem.
outonos antecipados, vergados, pela tempestade da vida.
passaram o verão sem verem a primavera
e desistindo de vencerem o inverno.
histórias de outono sem rosto
de quem ficou impossibilitado
de procurar a palavra mágica da prata.
de quem não conseguiu inventar o sol no silêncio de cada lágrima
e sucumbiu à derrota.
plena negação de o viver e sentir
preferindo o profundo sono do pó, cinza e nada
despedindo-se antes, muitos antes do cair da folha
do fumo da combustão que não chegaram a ser.
recordo histórias de outono
em livros fechados numa prateleira invisível
que jamais se vêem
que jamais se abrem
que jamais se lêem.
" Entre Dois Nós"
em livros fechados numa prateleira invisível
que jamais se vêem
que jamais se abrem
que jamais se lêem.
outonos antecipados, vergados, pela tempestade da vida.
passaram o verão sem verem a primavera
e desistindo de vencerem o inverno.
histórias de outono sem rosto
de quem ficou impossibilitado
de procurar a palavra mágica da prata.
de quem não conseguiu inventar o sol no silêncio de cada lágrima
e sucumbiu à derrota.
plena negação de o viver e sentir
preferindo o profundo sono do pó, cinza e nada
despedindo-se antes, muitos antes do cair da folha
do fumo da combustão que não chegaram a ser.
recordo histórias de outono
em livros fechados numa prateleira invisível
que jamais se vêem
que jamais se abrem
que jamais se lêem.
" Entre Dois Nós"
recordo vidros fechados
ResponderEliminarpalavras despertas
para que o Aberto
se pronuncie dentro da
casa,
enquanto o vento uiva
nos arrabaldes.
jorge vicente
...de quem ficou imposibilitado de procurar a palavra mágica da prata... bonita metáfora.
ResponderEliminarBom, muito bom!
Parabéns poetisa.
Beijos,
Catarina
Recordar histórias de outono... quando os contrastes existem todos os olhares...
ResponderEliminarUm belo poema, amiga.
Um beijo.
Recordar histórias de outonos antecipados...
ResponderEliminarrecordo um livro amado, fechado na minha vida.
Obrigado, amiga por o mo fazer recordar.
José Pedro
Sente-se no poema a nostalgia da estação. O Outono leva as folhas secas, fecha janelas e abre portas.
ResponderEliminarTantas histórias pode levar também...
Lindo Teresa!
Um beijinho.
Belo poema! Melancolia e tristeza em livros de histórias de vida invisíveis...
ResponderEliminarGostei.
Bom fim de semana, Tecas.
Gostei muito, alem desta melancolia, é muito bonito ....Bom fim de semana, beijos amiga !!!
ResponderEliminarOlá Tecas, belo poema com cheiro a Outono.
ResponderEliminarSenti-me enfiada no meu sofá a olhar a estante e a pensar que livro iria escolher para ler. Mas depois veio uma vontade enorme de não fazer nada.
Beijinhos
Bom fim de semana
Num «outono sem rosto» vais buscar belos versos, dando expressão e rosto à estação! Bjs
ResponderEliminarA excelência mora nas tuas palavras, porque a tua poesia é coisa rara... parabéns por mais esta pérola poética.
ResponderEliminarBeijos, querida amiga.
Estimada amiga, fabuloso poema. Tem alma e sentimento de outono. Parabéns pela qualidade das tua poesia.
ResponderEliminarBeijo,
C.A.
Poema sentido
ResponderEliminare nostálgico
bem escrito
de boas sonoridades
que apreciei.
Saudações poéticas
Excelentes imagens que transmite o seu poema de Outono...histórias de Outono...Belo e nostálgico.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana.
Jorge Santos
...preferindo o profundo sono do pó...
ResponderEliminara beleza triste desta imagem, a dizer com o outono presente, alguns passados e um futuro, se o houver.
Bj
Maria Mamede
Olá, boa noite!
ResponderEliminarVim ver se havia novidades...
antes do cair da parra...
Saudações poéticas