No calendário,apenas uma folha,onde os dias correm apressados cansados de ouvirem:
Crise 2011.
Como o tempo não tem tempo para esperar e muito menos 2011, dentro de poucos dias,
em apenas um segundo, passamos a fronteira para o futuro que nasce bebé com as sequelas do seu antecessor.
Pelos cinco cantos do mundo levantar-se-ão taças de champanhe num brinde ao Ano Novo.
Fica para trás o sentimento de gratidão para com o velho ano que bem ou mal nos
deixou viver.
Ficam no passado os momentos de glória, de frustrações, de guerras, de tréguas e de Paz.
Na taça, bebe-se a esperança, a alegria, ( quantas vezes ébria ) ao tentar ignorar-se a realidade e por escassos segundos, no palco da vida, vive-se de costas voltadas.
Com os seus prós e contras o Velho Ano, despede-se de nós e ficará recolhido na
página do passado mas…sempre será lembrado como o pior ano, desde o tempo da
segunda guerra mundial. Porém, antes de ele se recolher, quero –lhe agradecer
tudo o que aprendi com ele, o ter-me dado a oportunidade de levantar o pano
e crescer interiormente.
Ao Novo Ano que vai entrar, desejo que cure depressa as sequelas, para que
possamos manter acesa a chama da esperança. Que seja o Ano da Paz e da humanidade.
Que com ele os homens do poder renasçam e aprendam com as lições do passado a viver o presente, trabalhando o futuro com consciência e humanidade, banindo de dentro de si a vaidade e a ganância do poder. Que cresçam no respeito pelos povos que lhes deram
de boa fé, a confiança do seu voto.
Obrigada 2011 pelo que aprendi contigo.
Bem vindo 2012 pelo que poderes dar ao mundo e a mim de positivo.
OS MEUS SINCEROS VOTOS DE BOM ANO PARA TODOS E MUITO OBRIGADA POR ME TEREM ACOMPANHADO DURANTE O ANO QUE SE DESPEDE. BEIJINHO AMIGO E UMA FLOR.
28/12/11
ANO VELHO E ANO NOVO
11/12/11
04/12/11
CHEGOU A MINHA VEZ!!!! CONVITE
Queridas/os amigas/os, deixo o convite para todos, a quem for possível estar presente, na apresentação do meu livro Pleno Verbo, em Lisboa, no Hotel Real Palácio,( Sala Galeria de Arte),sábado, dia 10, pelas 21,30 horas. Terá a presença do compositor cantor Carlos Andrade, que irá interpretar poemas meus por ele musicados, Honrem-me com a vossa presença. Obrigada. Beijinhos amigos.
As minhas desculpas, pela minha ausência em retribuir os comentários, a todos os seguidores que me têm comentado. Terminada esta etapa...volto ao normal:) Beijinhos amigos.
27/11/11
CONVITE
A apresentação do livro estará a cargo de Lourdes Breda.
O Prof.Dr. Paulo Santos, fará uma abordagem à temática do livro numa perspectiva ambiental.
Durante a sessão será apresentado um Teatro de Fantoches executado por um grupo de alunos da Escola Secundária Dr. Manuel Laranjeira, sob coordenação da Prof. Alexandra Oliveira.
BOM LIVRO PARA SE OFERECER NO NATAL, AOS FILHOS, SOBRINHOS E NETOS:)
20/11/11
12/11/11
02/11/11
25/10/11
10/10/11
26/09/11
enquanto nos amamos loucamente,
o sol bem coruscante, apaixonado,
brincava com o dia alegremente
na tela, da paisagem, do passado.
a mesa estava posta para dois,
as paredes sequer tinham ouvidos
nem olhos, a espiar para depois
dizerem que nós somos uns perdidos!
quem não amou, não sabe avaliar
o pulsar crepitante de um amor
daí, saber, somente criticar!
mas deste nosso amor, sem ter limites
nós demos seiva pura com esplendor
para nascer o fruto onde tu existes.
Teresa Gonçalves
19/09/11
quem tudo quer _ nada tem.
em réplica de reticência
rodopia num vai vem
sem disso ter consciência
quem nada tem _ tudo quer.
um direito arrecadar
não p’ra um cofre qualquer
mas p’ra quem o sabe guardar
aconselho _ não imponho.
abre os olhos e encara a vida
antes a morte de um sonho
que a vida inteira perdida.
“in” Singelo Canal.
12/09/11
o poema é meu amigo
é o homem que abraço
é aquele a quem eu dou
sete beijos em cada face
o poema é meu amante
entrego-lhe corpo e alma
deito-me em suas sílabas
em metáfora constante
o poema é o meu amor
meu amigo_meu amante
sou dele sem qualquer pudor
em sensual fogo cantante.
é teu também?
"in" Singelo Canal
05/09/11
queria poder desvendar-te
numa prece à beleza
na água cristalina
no silêncio verde
na glória dos céus
num sopro de grandeza
no príncipe das marés
na transparência da luz
no anel do sol
no luar ausente
no beijo das rosas
no coração dos pássaros
na pele nocturna da terra
e no ventre sagrado das coisas secretas
onde giras...giras...giras
na plenitude do Universo
num recomeço contínuo infinito
para te dizer:
- rendo-me! -
entre o sonho branco e o cântico do sangue.
"in" Singelo Canal
29/08/11
escuto o grito da Natureza.
numa linguagem de silêncio
converso com ela
sobre as pedrinhas
que apanhava
na rua da minha infância.
elas não cresceram
nem adormeceram
dentro do meu sapatinho
de criança.
agora na sua face gretada
ponho as minhas mãos de amor
com as pedrinhas
da rua da minha infância
porque…
quem vê, lê ou sente a sua desdita
se no cantar perigoso
dos nossos passos
lhe pisamos a intimidade
sufocando-lhe o grito?
“in” Singelo Canal
21/08/11
a poesia, meu amor, não está no verso
está escrita no espírito da Natureza.
a poesia, meu amor, lê-se na pele da Terra estendida há milhões de anos.
lê-se na frescura da água, testemunha abençoada da idade e do tempo.
lê-se no melodioso som da brisa, desflorando o segredo das árvores.
lê-se no silêncio verdejante e no festim colorido das flores.
lê-se no sereno trinar das aves e no bailado mágico das suas asas.
lê-se nos olhos gretados das pedras e nos altos ombros das montanhas.
lê-se no espelho dos rios e na vastidão ondulante dos oceanos.
a poesia, meu amor, não está na rima
está escrita no espírito do Universo.
a poesia , meu amor, lê-se na viagem do vento, na gravidade da chuva
na alvura da neve, no relâmpago prateado.
lê-se no amanhecer dourado do sol e no crepúsculo da despedida.
lê-se no império das estrelas e na luz nocturna da lua, mãe das ilusões.
lê-se no eterno infinito do mais infinito.
lê-se no silêncio dos silêncios.
a poesia, meu amor, não tem estrofes
lê-se na vibração da vida, na seiva, na felicidade, na alegria, na esperança.
lê-se na nuvem da angústia, no medo, na dor,
na solidão.
a poesia, meu amor, lê-se no perfume irrequieto do sorriso das crianças.
lê-se na neve dos cabelos, nos rostos de renda, nos corpos curvados.
lê-se em ti, em mim, unidos num só corpo, num beijo, numa carícia
presa ao movimento que o germe do afecto nos ordena,
num caudal de
ternura, delírio e desejo.
a poesia, meu amor, não está no verso
lê-se no circunflexo amoroso da Natureza e do Universo.
"in" Pleno Verbo
01/08/11
pouco importa
o hábito que vestimos
se não for
determinado pelo coração
e não importa
o que os outros pensam
do cantar do vento
em nossas bocas mordendo
importa saber
sermos sol _ sal _ mar
céu _ estrela _ luar
quando no movimento do vento
nos foge o ás de copas
e ficamos sem voz
com o ás de espadas?
“in” Singelo Canal
25/07/11
não é preciso imaginar
quando o pranto rega um rosto
a ternura de um abraço
detém o rio dos olhos
numa porção de alegria
extraída das sílabas do coração
não é preciso imaginar
quando a dor_ doença ou medo
traçam caminho no inferno da vida
o afago quente e manso
da presença dos teus braços
é um céu tranquilo de conforto
não é preciso imaginar
quando pulsam no peito
dons de aurora e fontes de carinho
respirando solidariedade
pela matriz amor e amizade
testemunhamos o milagre
da ternura de um abraço.
“in” Singelo Canal
17/07/11
trago sempre a sensação
de ter beijos no olhar
sonhos de luzes e cheiros
movimentos de paixão
todos bordados a luas.
ancestrais de feiticeiros
mágica ave a voar
pousando em pedras duras.
toda essência de sentidos
frigidez de sedução
espinho de fogo frio
carícia presa à loucura
em desesperos vividos
nesta infernal prisão
onde enrolo fio a fio
beijos do meu olhar
misturando sentimentos
triunfantes de ternura
agrupando movimentos
de ondina em alto mar.
"in"Entre Dois Nós
11/07/11
CONVITE PARA APRESENTAÇÃO EM PONTE DE LIMA
NO DIA 16, SÁBADO, PELAS 11 HORAS, NA BIBLIOTECA DE PONTE DE LIMA, SERÁ FEITA A APRESENTAÇÃO DO MEU LIVRO PLENO VERBO, PELA DRª MANUELA BARROSO.
NA APRESENTAÇÃO, SERÃO LIDOS POEMAS DO LIVRO PELOS PRESENTES, ACOMPANHADOS À VIOLA.
CARLOS ANDRADE, COMPOSITOR E CANTOR IRÁ CANTAR E ENCANTAR COM A SUA VOZ.
A TODOS OS MEUS SEGUIDORES E COMENTADORES, AS MINHAS DESCULPAS, PELA FALTA DE TEMPO, PARA RETRIBUIR, A GENTILEZA DE NÂO ME ESQUECEREM E COMENTAREM. FICA PROMETIDO QUE, A PARTIR DO DIA 18, RETRIBUIREI A TODOS SEM ME ESQUECER DE NINGUÉM:)
BJITOS EM VOSSOS CORAÇÕES E BEM HAJAM A TODOS PELO CARINHO E AMIZADE.
06/07/11
CONVITE
28/06/11
apaga-me da mente
dos sentidos
das mãos
dos dedos
que exploram em prazer
as curvas do meu corpo
no intimo mais intimo querer
nele danças
avanças
alcanças
bebes
gemes
deliras
atiras o sumo
e segues teu rumo
num circunflexo sem sexo
conexo sem nexo
figuro em anexo
reflexo dos raios solares
brisa - vento
relâmpago negro.
apaga-me.
"in" Singelo Canal
19/06/11
límpido e transparente
não de vidro embrutecido
trabalhado no momento...
meu amor, eu sou de vidro
frágil, fino, delicado
não de vidro embrutecido
e em teus braços eu digo
meu amor, eu sou de vidro
toca-me com muito cuidado...
meu amor, eu sou de vidro
alma, corpo, sentimento
não de vidro embrutecido
e se não tens esse sentido
meu amor, eu sou de vidro
quebras-me em qualquer momento
( avisei, meu amor, eu sou de vidro.)
in" Singelo Canal
12/06/11
p´ra transportar a beleza
seria brisa que passa
ou beijos da Natureza
seria singelo abraço
sonho de amor em ninho
flor erguida no espaço
pura benção de carinho
andorinha de asa negra
andorinha dos beirais
trazes diurno poema
da primavera que chega
em voos universais
andorinha de asa negra
andorinha dos beirais
voando no céu serena
mensageira peregrina
dizes-me valer a pena
num mundo de vendavais
ser Natureza divina
se me desses tua asa
seria brisa que passa.
30/05/11
BEM HAJAM!!! VÍDEO DO LANÇAMENTO ABAIXO DO MEU PERFIL
o meu bem haja, em especial à Dra. Manuela Barroso
e à Lili Laranjo.
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por activar um vulcão quando nasci
criei amizades
por um oceano encher quando nasci
criei amizades
por o vento soprar forte quando nasci
criei amizades
por o ceu ter nuvens violetas quando nasci
criei amizades
por o verbo dilatar espaços infindos quando nasci
criei amizades
por o amor ter ancorado no coração quando nasci
criei amizades
se viva me souberem
no poema verve de amizade
importa saberem:
meu maior pecado, é ser amiga de verdade!
"in" Pleno Verbo
19/05/11
03/05/11
como um deslizar de primavera
abeirou-se de mim a emoção
mansa _ mansinha
para enlaçar-me o coração
no alegre canto
ao triste espanto.
sem ser convidada
germinou
ramificou
dentro da alma
do olhar
do gesto
da palavra
e entre Vénus e Eros
sorri o ás de copas
chora o ás de espadas.
"in"do Singelo Canal
26/04/11
caem
as palavras precisas do poema
perante a tela
e muda_ muda_ muda
é a cor do sonho.
perco as palavras
na tristeza inscritas
no anel dos teus olhos
que o teu silêncio grita _ menino.
num gesto fresco
de pura desventura
mata caça
caça mata
no bosque dos medos
onde o sol caiu
sem adivinhar o teu nome.
meu menino
mata caça _ caça mata
nas sílabas visíveis da fome.
"in" livro Singelo Canal
08/04/11
inconsentido voo o nosso
de pássaros imóveis
só os sonhos têm asas
a perícia
a liberdade das aves rebeldes.
ah se fosse livre no meu querer
aninhava-me dócil
despida de medos e incertezas
nas asas da liberdade dos pássaros.
respirava segredos do Universo
na tarde de todos os tempos
de todos os céus _ sois e mares
cantando o doce movimento do amor
entre nuvens negras
e fazia ninho
no infinito do sonho.
"in" livro Singelo Canal
01/04/11
REFLEXÃO
25/03/11
chegou o canto dos pássaros
anunciar a primavera.
em perfeita harmonia
premeiam delícias do amor
unem-se aos doces frutos
ao perfumado coração das flores
seduzem em seus voos
espelhos cristalinos
onde triunfa a nascente
rios de almas antigas
entregues à corrente.
cantam a bênção da brisa
elevam com alegria a poesia
entre o pulmão da vegetação.
chegou o canto dos pássaros
renova-se o espírito da Natureza
alimentar a raiz da vida.
T.G.
18/03/11
POESIA II
de tanto amor, ninguém pode contar
em cada sílaba a porção cristalina
da poesia, por minh’alma a libertar
ainda a vida em mim, era menina.
leva-me poesia à eternidade
aos definitivos silêncios de luz
que nas asas da invisibilidade
deixo a fragrância da flor de lótus.
leva meu espírito transcendente
leva meu cortejo d’alegria e dor
leva também a causa e a razão
promete que me levas consciente
de seres tu, não eu, poema de amor
na essência principal da emoção.
T.G.
Dia Mundial da Poesia-21 de Março
10/03/11
a escutares o silêncio
ele tem a dimensão da ausência
entre os dedos da memória.
solidifica os sonhos
que subsistiram aos dias
às noites
ao tempo.
não chores
não bebas a tua solidão
quando sentires um sopro morno
suave como brisa
doce como uma carícia
eleva o pensamento
imagina um beijo
abre as mãos ao céu
esse será o momento
do silêncio escutar
o que existe no teu peito.
não fiques a só contigo
no silêncio da ausência
e do vazio.
04/03/11
benfazejo seja o teu nome, Mulher
em tempo dourado
em tempo nublado
em tempo todo
em horas ausentes
em horas doridas
em horas de silêncio.
para além do bem e do mal
alimentas o amor e harmonia
seiva sagrada da exaltação da vida
essência fértil no berço da geração
aurora de mil carícias
doçura no seio do coração
onde guardas frémitos de emoção.
benfazejo seja o teu nome, Mulher.
T.G.
19/02/11
invento uma palavra
nela ponho o coração
uno-a às outras
as de ontem
que o tempo não gastou
e entre palavras
inventadas
perfumadas
angustiadas
estão sílabas de amor
de fulgor
de ardor
de dor
e quando o corpo partir
deixo a alma
no coração das palavras
"in" Livro Singelo Canal
11/02/11
dancei nua a música da chuva
num país distante presente em mim.
de cabeça erguida aos céus
dei os cabelos ao vento
e de braços estendidos
dei as mãos ao aroma sublime da terra seca
e quente beijada por ela.
dancei livre ao sabor do ritmo fresco
vestido de água que me unia ao Universo.
dancei
dancei nua a música da chuva
na praia de um mar azul celeste
sereno, deserto de gaivotas
até transcender e desfalecer
sobre os grãos húmidos.
anos e oceanos nos separam.
hoje a música da chuva,
cai sobre a chuva dos meus cabelos.
o som é diferente.
a chuva é diferente.
o mar é diferente.
e dos meus olhos,
soltam-se gotas salgadas e quentes
da gaivota morta que num dia de sol
entrou neles.
"in"do Livro Entre Dois Nós
30/01/11
quero p'ra ti _ o calor do meu corpo
prender as minhas mãos em tua pele
p'ra sentires em ti _ o meu conforto
quero p'ra ti _ a luz do meu olhar
quero p'ra ti _ esta minha voz rouca
poder o teu corpo desenterrar
p'ra te ouvir dizer _ amor és louca
quero p'ra mim o catelo que ruiu
quero p'ra ti os sonhos que eram meus
quero saber porque a vida nos traiu
quero dizer-te: _ por fim _ o meu desejo
agora meu amor que não te vejo
e te procuro nas estrelas dos céus.
(in) Singelo Canal
23/01/11
SIMPLESMENTTE AMOR
e não sei porque está em mim.
volátil lágrima do espírito
penetra o meu delicado sentir
sem dizer de onde vem
nem de mando de quem.
em meu dia
em minha noite
flutua lúcida à minha volta
até entrar
no lago sagrado da emoção profunda
e possuir-me
num ancestral feitiço.
não sei de onde vem
nem de mando de quem
procurar a minha taça
para a fazer transbordar
no seu delúvio.
"in" Singelo Canal
16/01/11
NAQUELE LEITO
no calor da noite tropical,
a tua boca foi fonte de desejo,
desfolhavas-me o corpo com um beijo
num delírio ardente, sensual.
ouviam pulsar os nossos corações
as estrelas no céu... mais o luar
e abriu-se o Universo por nos ver amar
ao mágico cântico dos pavões.
naquele leito quente de capim,
fizeste-me um lindo jardim
e deste-me um trono de rainha!
quis Deus, dar-me esse direito,
de ser amor num todo em teu peito
no meu breve voo de andorinha...
"in" painel multicor-volume II
06/01/11
a frondosa integridade
na secular vegetação
desnudo castanho
p'los passos do vento
após
maduro verão
nua bela nua
despida de folhas
num mudo pudor
que o vento outonal
sem limite imposto
a põe a seu gosto
em balançadas carícias
intimas do tempo
(que volta sempre)
e lhe murmura:
ó deusa primordial
quanta beleza a tua
assim _ nua
sob a luz da lua
no abraço dos meus passos
onde guardo o poder
de o teu corpo nu
ver
minha deusa bela
na tua nudez
reténs a vontade
de em pé renascer
em maturidade
aos olhos da primavera
nua bela nua
quanta beleza a tua
assim_ nua.
"in" Singelo Canal