
enquanto nos amamos loucamente,
o sol bem coruscante, apaixonado,
brincava com o dia alegremente
na tela, da paisagem, do passado.
a mesa estava posta para dois,
as paredes sequer tinham ouvidos
nem olhos, a espiar para depois
dizerem que nós somos uns perdidos!
quem não amou, não sabe avaliar
o pulsar crepitante de um amor
daí, saber, somente criticar!
mas deste nosso amor, sem ter limites
nós demos seiva pura com esplendor
para nascer o fruto onde tu existes.
Teresa Gonçalves