
Sinto saudade das férias que não tive.
Dos anos em que o lugar das férias não repousava no mapa do trabalho,
enquanto embalava a utópica convicção de que só através dele,
poderia materializar todos os meus sonhos.
Caminhei sobre o tempo, misturando um mar de marés vivas com breves
e suaves brisas de esperança, em duelos constantes, como uma necessidade
de remar contra a maré e as férias, partiram de mim avançando num projecto adiado.
Inventei o começo das manhãs e não as deixei repousar no mapa do trabalho.
Nesse lugar, fechei e abri horizontes, realizei alguns sonhos, muitos ficaram
pelo caminho e outros caíram como castelos de areia.
São dessas férias que sinto saudade.
Agora o tempo caminha sobre mim.
Os poucos anos em que dei outro lugar às férias, revivo-os olhando fotos
e postais dos locais por onde passei. Dentro de mim, existe a saudade das férias que não tive, dos anos em que por ingenuidade, embalei a utópica convicção de conseguir pelo trabalho realizar todos os meus sonhos. Nada mais.
E tu, meu amigo, que caminhas cansado feito um fim de tarde,
em busca dos sonhos perdidos e vês passar as férias
como uma miragem causada pelo desemprego, diz-me, de que sentes saudade ?
Caíste num engano.
ResponderEliminarPorque tudo de importante que construimos na vida tem que estar assente em vários pilares de uma forma equilibrada. E o trabalho é apenas um deles.
Querida amiga, boas férias e/ou boa semana.
Beijos.
Tecas, bonito texto. Gostei de ler. Agora...o país está de férias, excepto os incendiários...
ResponderEliminarBeijo da amiga
Catarina
Férias sem férias,com sonhos e desilusões...
ResponderEliminarLindo.
Abraço
Jorge Santos
eu tenho saudades suas, tecas :) que seja o gerês a reencontrar-nos :) beijinho grande*
ResponderEliminarContinuação de óptimas férias.
ResponderEliminarBeijinho
Pois é amiga Tecas!
ResponderEliminarTempo não volta atrás:)
Saudades minhas e tuas... desse tempo.
Beijinho
Helena P.