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escuto o grito da Natureza.
numa linguagem de silêncio
converso com ela
sobre as pedrinhas
que apanhava
na rua da minha infância.
elas não cresceram
nem adormeceram
dentro do meu sapatinho
de criança.
agora na sua face gretada
ponho as minhas mãos de amor
com as pedrinhas
da rua da minha infância
porque…
quem vê, lê ou sente a sua desdita
se no cantar perigoso
dos nossos passos
lhe pisamos a intimidade
sufocando-lhe o grito?
“in” Singelo Canal
Sentir da Natureza em ti, Tecas.
ResponderEliminar"...ponho as minhas mão de amor..." Muito belo.
Beijos, amiga!
Catarina
Já ninguém olha, na formatação dos dias, para aquilo que nos rodeia. Só o poeta persiste.
ResponderEliminarBeijo :)
me encantó!!!!gracias por tu visita,saludos desde Uruguay.
ResponderEliminarMas não estão esquecidas se te lembras delas, as ouves e escreves as histórias....
ResponderEliminarLindo....Adorei...
Beijos e abraços
Marta
"numa linguagem de silêncio
ResponderEliminarconverso com ela"
O quanto pude reflectir, não apenas com estas palavras, mas com todos os versos escritos, e o quanto gostei de os ler!
Abraços!
Buen poema, pero el traductor me hace renegar, así que sigo pensando en aprender portugués. Sus letras me lo piden
ResponderEliminarhttp://enfugayremolino.blogspot.com/
Tecas
ResponderEliminarBelissimo querida por e simplesmente.
beijinho
Tecas, minha querida poetisa amiga...seus versos ficaram lindos e recheados de algo que somente os poetas o sabem !!!
ResponderEliminarBeijos...com carinho...e uma rosa branca para ti!
Mila.
Tecas, maravilhoso poema. A criança em ti a recordar...e amar. Só os poetas sentem dessa maneira.
ResponderEliminarBeijo meu.
C.A.
Perfeito, nada mais tenho a dizer.
ResponderEliminarAliás Tecas tudoo que escreve é perfeito, não?
Eu gosto e muito.
lindo, lindo poema e blog! Estou segundo. Beijos
ResponderEliminarparabens,minha querida tecas por este lindo poema
ResponderEliminaraté mesmo com as pedrinhas da rua devemos ter carinho e respeito deixo um abraço com carinho marlene
Precioso!...
ResponderEliminarAgora que te conheço um pouco mais sei que sentes assim.
Gostei muito de estar contigo e não voltei a fazê-lo por falta de tempo. Os amigos que estiveram comigo, vindos de Valência, ocuparam o tempo requerido, o que restou aos demais.
Não tenho nada contra ti. Es uma pessoa sumamente educada e culta com quem é grato uns dedos de conversa. Voltaremos a ver-nos, claro que sim.
Estou a ler o teu livro. Gosto imenso.
Um grande abraço, querida amiga
Tecas,
ResponderEliminarUma poesia cheia de metáforas e significados.
Linda demais.
Te achei de novo e deixo meu link se por acaso quiser me visitar.
Beijokas doces
Um bonito poema. A criança que sempre vive dentro de nós a trazer à memória as recordações da infância. Encanta-me a linguagem fabulosa da poesia e as imagens que lhes associamos.
ResponderEliminarBem-hajas!
Beijinhos
Minha querida
ResponderEliminarFica sempre bem no fundo de nós a menina...os laços e as fitas da nossa infância, e mesmo as mãos de amor...por vezes enrugadas pela vida estão por dentro da pele esperando um toque.
Como sempre, amei ler-te.
Um beijinho com carinho
Rosa
Lindo Tecas!!!
ResponderEliminarObrigada pela visita, é sempre um prazer, volte sempre :))
Beijinho!
Helena :D
Tecas
ResponderEliminarse essa rua fosse minha eu ia dela bem cuidar.
E de leve nas pedras eu ia pisar.
Assim,elas não se machucariam
e nem se sentiriam sufocar.
A linguagem do silêncio é por vezes, a que grita mais alto... Um belo poema, amiga.
ResponderEliminarUm beijo.
Tecasamiga
ResponderEliminarBelo poema e belíssima imagem. É o que se pode dizer ouro sobre azul (desde que não seja o do FêCêPê...)
Desapareceste? Tratei-te mal? Ofendi-te? Creio que não, mas, por vezes...
Olha, na Travessa publiquei umas coisas sobre o Reino Maravilhoso nas palavras de Miguel Torga. Resultado das voltas que a Raquel e eu demos pelo nordeste transmontano. E não podia faltar a gastronomia. Abordei, sem rebuço, um lombo de javali e constato que nunca comi nada igual em manjares do sublime animal. Acompanhado de batatas a murro, feijão verde salteado e, castanhas fritas, uma delícia. Prato limpo à força de pão.
Um destes dias, se sobreviver, hei-de falar de mais manjares, das postas, das alheiras - e doutros locais de enfartar. Ponto final – por agora. E nada de excessos; gula é pecado…
Qjs
Na verdade
ResponderEliminartambém há estrelas
no chão
BELO
Querida amiga
ResponderEliminarHoje vim pensando um pouquinho no meu sonho
Por favor Clique no link abaixo.
http://www.mariaalicecerqueira.com/2011/08/prezado-amigo-leitor-e-seguidor-me.html
desde já lhe fico grata de todo o coração.
Muito Obrigada
Atenciosamente
Maria Alice
Mudou seu blog?
ResponderEliminarAquele de antes toda vez que entrava dava como removido.
Faz tempo que não conseguia achar-te...
Que bom que está aqui.
Abraços
Precioso poema el que nos expones Tecas. Un placer leerte.
ResponderEliminarReflexiva fotografía la que has escogido para complementarlo.
Un abrazo.
Ramón
VIVENDO O POEMA
ResponderEliminargrito, não grito?
converso com um rito
neste ritual
sempre actual
do poema
vivendo o momento!
Assim
Bjs
F
Muito bonito!
ResponderEliminarBoa noite minha amiga querida e muito amada pelos blogueiros!
ResponderEliminarVenho lá do cantinho da Evanir,toda radiosa pela homenagem que ela me prestou.Sei que não sou tão merecedora ainda de tamanha homenagem,faz pouco tempo que estou no seio de vcs.Apesar que já conheço o suficiente para chamar de amiga(o)
Estou aqui para te agradecer as palavras lindas que vc deixou gravada nos comentários da Evanir.Vc me fazendo esses elógios teve grande valor no sentido do gesto.Obg minha querida!
Bjssssssssssss
Minha querida amiga Tecas!
ResponderEliminarDe volta, não podia ter melhor receção!
Quem de uma "pedra",encontra a música capaz de uma poesia com tão elevada harmonia literária, com uma tão grande e linda sensibilidade , é mesmo poeta de verdade!Porque sente!
Um abraço minha querida amiga
E muitas flores!
A infância é também um dos meus temas preferidos...talvez por ter sido uma menina feliz então...depois tudo acabou...se desvaneceu...
ResponderEliminarBj
BShell
A natureza...
ResponderEliminare a natureza morta sempre cruzam o nosso caminho.
Por vezes estamos atentos,
outras passamos em vão,
indiferentes aos gritos mudos
de outros passos
A excelência poética habita este poema.
ResponderEliminarParabéns pelo teu talento, querida amiga Tecas.
Beijos.
Um grito que ressoa nas metáforas de uma rua de infância.
ResponderEliminarUm beijo
A excelência e a sensibilidade, premeiam este teu poema, Tecas.
ResponderEliminarFica sempre na lembrança, algo da nossa infância e tu sabes transmitir essas memórias como poucos.
Beijos.
Jorge Santos.
Amada Amiga..
ResponderEliminarHoje é aniversário da nossaamiga Isa de Portugal fiz uma humilde postagem para ela no meu blog.
Espero que de tempo de vc chegar antes da mudança da postagem a meia noite aqui no Brasil.
Um beijo te amo de coração feliz final de semana.
Evanir
Recebi seu comentário: Adorei o poema, linda Catia, mas sorri ao ler : O destinatário anda um pouco ausente do blog:)Uma boa mensagem...será que vai chegar a ele?:) Só quero ressaltar que ele ja até respondeu entre os comentários que vc viu lá... grata! bjs
ResponderEliminar"Há uma primavera em cada vida: é preciso
ResponderEliminarcantá-la assim florida, pois se Deus nos deu
voz, foi para cantar! E se um dia hei-de ser
pó,cinza e nada que seja a minha noite uma
alvorada, que me saiba perder...
para me encontrar..."
Florbela Espanca
Beijos & flores.....M@ria
Olá,Tecas!
ResponderEliminarQue lindo!!Da infância vem os sons das vozes da natureza, onde ficou adormecida...
Que o homem acorde e cuide bem da natureza!
Beijos pra ti!!
Tenha uma linda sexta!
Oi, Tecas :) Lembrei que apanhava muitas pedrinhas na infância. Fazia o mesmo com búzios qdo ia à praia. Esse poema me levou à uma doce recordação. :D
ResponderEliminarMas, qdo crescemos, esses antigos hábitos se tornam tão esquecidos... Como se as pisadas sufocassem as pedrinhas... Nem paramos mais pra recolher.
Essa comparação é tão magnífica, que podemos empregá-la em outras circunstâncias da vida.
Bjs ;)
Tecas, que lindo poema.As pedras, também...?
ResponderEliminarBeijos.
Helena P.
querida amiga, siempre es una delicia recorrer tus letras.
ResponderEliminarun fuerte abrazo!
Belo poema e bela foto, mostra a fragmentação da vida contemporãnea uma igual no meio de tantas iguais com suas imperfeições feitas da mesma matéria e ainda assim não se tocam, as pedras, as vidas, nós.
ResponderEliminarlindo mesmo
Abraço
Bello poema,siempre un placer entrar en tu casa,un abrazo J.R.
ResponderEliminarBrincamos com pedrinhas na infância, um poema lúdico para se emocionar. Um abraço, Yayá.
ResponderEliminarUm poema lindo, que emociona e me leva à minha infância,
ResponderEliminarBeijos.
que lindo ... é sempre bom vir aqui e encontrar belezas raras como essa .... abçs
ResponderEliminarTECAS!
ResponderEliminarBELÍSSIMOS VERSOS,O POETA NUNCA DEIXA DE SER CRIANÇA E ESTA MAGIA LEVA A CONSTRUÇÃO DE POEMAS COMO ESSE UMA JÓIA EM LETRAS!!!!
BJ DE LUZ TAÍS V. MARIANO - bruma Lilás
Lindo, como sempre!!
ResponderEliminarBjs!!
Tecas muito querida,uns constroem castelos e tu fazes poemas...e quão belos,transbordantes de ternura,eles são.
ResponderEliminarBjsssss,
Leninha
Meu coração te chama!
ResponderEliminarVc é muito amável no que post...isso faz a diferença...eu grito...
bjssssssssssss
Que bom que vocês ainda existem, os poetas que versejam nas grutas da nossa infância... das nossas doces lembranças... e não deixam apagar as marcas das nossas ternuras e doçuras...
ResponderEliminarUm beijo imenso!
Muito bonito!
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